A POLÍTICA NACIONAL DE ENERGIA: UM OLHAR SOBRE O PAPEL DA ESCOLA MOÇAMBICANA NA PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO DOMÍNIO DA ILUMINAÇÃO ELETRICA RESIDENCIAL

Rui Muchaiabande, Urânio Stefane Mahanjane, Paulo Cesar Marques de Carvalho

Resumo


Neste estudo examinamos a vinculação da Política Nacional de Energia (PNE) de Moçambique como directriz para a expansão do acesso à energia com foco no papel atribuído à escola nos Programas de Eficiência Energética (PEE) na matriz de iluminação eléctrica que foi avaliado a partir de um questionário. Participaram na amostra 1.056 alunos do Ensino Secundário Geral (8ª a 12ª classe) da cidade da Beira. Os resultados indicam que a taxa de participação da escola como espaço de promoção de PEE é de 3,3%, estando abaixo da Televisão (73,6%), da concessionária Electricidade de Moçambique (9,9%), da Rádio (5,1%) e de Família e Amigos (4,3%). Em respeito à iluminação eléctrica, o estudo revela que lâmpadas incandescentes continuam a ser o tipo de tecnologia mais comum disponível no sector residencial com uma taxa de participação de 36,5%, seguindo as lâmpadas fluorescentes compactas (29,4%), lâmpadas fluorescentes tubulares (17,5%), LEDs (13,4%) e outras (3,3%). Concluímos que, apesar de muitos avanços na energização do país, a escola ainda não é expressiva dentro da PNE no cenário dos PEE.

Palavras-chave


Política Energética, Eficiência Energética, Educação

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