PERFIL E DESEMPENHO ACADÊMICO DO ALUNO DE ENGENHARIA EM DISCIPLINAS DO CICLO BÁSICO

Sandy Luiza Martins de Oliveira et al.

Resumo


Com baixo nível de tecnologia e com o grande atraso no qual o Brasil se encontra, ao ser comparado aos países desenvolvidos, a solução se concentra em engenheiros com boa qualificação. Pesquisas revelam que há, no país, um enorme e profundo abismo entre a educação básica e a superior. A maioria dos alunos chega sem muitos conhecimentos, e o campo das Ciências Exatas requer o domínio das disciplinas básicas, como Cálculo e Física, o que impõe sérias dificuldades, diminuindo o desempenho dos estudantes. Algumas instituições de ensino superior oferecem as disciplinas introdutórias de Pré-cálculo ou Cálculo zero e Pré-física, porém, há um grande desnível, levando, assim, a um alto índice de reprovação. Devemos considerar, também, que alguns alunos têm uma jornada integral e intensa de trabalho, estudos dentro e fora da faculdade e os estudos em casa, que são imprescindíveis para o rendimento mínimo esperado do futuro engenheiro. Este artigo descreve um estudo acerca da evasão e reprovação dos alunos do ciclo básico em cursos de engenharia, identificando os fatores significativamente associados ao desempenho acadêmico dos mesmos, no tocante à classificação final de resultados, taxa de reprovação e desistência. Como principal conclusão, identificamos que o PROUNI é fator de proteção, mas estudar em turno noturno e cursar ensino médio em escola pública são fatores de risco de reprovação, especificamente em disciplinas da área de Ciências Exatas.


Palavras-chave


Desempenho estudantil; engenharias; ensino superior.

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