A FÍSICA MODERNA E CONTEMPORÂNEA NA FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS: A CONCEPÇÃO DE FORMADORES

Ana Paula Grimes Souza, José Francisco Custódio, Mikael Frank Rezende Jr.

Resumo


Atualmente, o perfil de formação do engenheiro é multifacetado e tem o compromisso de suprir as necessidades da indústria brasileira em setores prioritários da economia. Nesse sentido, consideramos importante analisar como os saberes de Física Moderna e Contemporânea (FMC) se fazem presentes na formação e atuação desses profissionais, vistas as muitas possibilidades de atuação desse profissional. Neste artigo, analisamos a concepção de formadores de engenheiros sobre o papel da FMC em cursos de engenharia e em atividades na indústria. Foram entrevistados dez docentes atuantes em duas instituições públicas de Ensino Superior brasileiras. Os dados foram analisados por intermédio da Análise Textual Discursiva. Concluímos que, em alguns cursos, há uma tradição que privilegia a Física Clássica em detrimento da FMC. Além disso, alguns formadores consideram que seria um gasto cognitivo muito grande por parte dos alunos investir na aprendizagem de FMC, tendo em vista a perspectiva incerta de uso na atuação profissional. Por fim, evidenciou-se que o baixo fomento do governo em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) ressoa no surgimento discreto da FMC na estrutura curricular dos cursos de Engenharia.

Palavras-chave


Física Moderna e Contemporânea; formação de engenheiros.

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